Depois de mais de um ano do lançamento do edital “Tô no Pelô” finalmente os eventos começaram a acontecer. O Pelo Pelourinho foi prestigiar o “Festival Big Bands” que aconteceu nos dias 24 e 25 de outubro de 2009 e contou com a participação de 12 bandas nos dois dias de evento, entre as atrações quatro foram de outros estados. É louvável o apoio do Estado a eventos que procuram promover expressões musicais não convencionais e dar espaço para artistas emergentes (detesto a palavra alternativa).
Mas como nem tudo são flores o evento teve vários pontos fracos, a qualidade musical das atrações do primeiro dia foi questionável com vários artistas que faziam uma confusa mistura de ritmos que mais parecia axé-music pesado. O maior exemplo disso foi a artista que fechou a noite, Nancy Viégas, acompanhada da Banda Radiola nem eles mesmo pareciam gostar do que estavam tocando. A banda Pastel de Miolos abriu a matinê, um desrespeito para uma banda lendária da cidade e que segundo boatos que circulava na Conferência Municipal de Cultura teriam recebido como cachê dois ensaios em um estúdio sujo da cidade.
O segundo dia a qualidade musical foi melhor, mas como estávamos assustados com qualidade do primeiro dia não chegamos a tempo de ver todas as atrações. A banda goiana Black Drawing Chalks foi uma surpresa com seu som direto e sem frescuras agitou a platéia e abriu bem para a grande atração do festival, a banda Baiana Estrada Perdida, que lideradas por Cebola Elétrica e com performances impecáveis de todos os integrantes agitaram bastante todo o tempo que permaneceram no palco.
Mas fazer show de rock matinê é um desrespeito ao público maduro que acompanha esse tipo de evento e fica impossível não concluir que a escolha por esse horário inconveniente é uma opção para não prejudicar as boates parceiras da produção do evento: Boomerangue e Groove Bar.
Outra coisa, no edital está logo explicito no objeto: “1.1 Constitui objeto do presente Edital a seleção e a concessão de apoio a, pelo menos, 22 (vinte e dois) projetos de grupos, companhias, coletivos, artistas independentes e/ou instituições do campo artístico-cultural do Estado da Bahia, para ocupação de largos, realização de intervenções urbanas e ações artístico-educativas que promovam a cidadania, na região do Pelourinho e adjacências”. Então qual o motivo do festival fazer as palestras e a festa de abertura no Rio Vermelho??? Tomara que a Fundação Cultural não se omita e tome as providências para que as contas se acertem, os equívocos sejam corrigidos, inclusive com a devolução das quantias investidas nas atividades fora do Pelourinho.
Eu posso estar escrevendo bobagem, mas acho que o Pelourinho já foi melhor divulgado. Atualmente ouve-se muito pouco sobre o que está acontecendo por lá.Eu, pelo menos, não vejo divulgação.
ResponderExcluirshooooooooooooooow
ResponderExcluirbelíssima homenagem à cultura brasileira...
Parabéns pelo blog...
merece ser lido por muitas pessoas que criticam o nosso nordeste
Aloha
http://surfinsantoss.blogspot.com/
Querido amigo avassalador... Já to com inveja!!!Considero o Pelô uma especie de Lapa aqui do rio... antigo e cheio de manifestações culturais lugares super legais para passar horas com boa musica, boa comida e paquera!
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